Saudosismo: as musas da década de 80


Noutro dia, batendo papo com um amigo, falamos da diferença entre as mulheres de hoje em dia e as musas de nossa infância. Eu sou um cara que gosta de MULHER. Não tenho essas manias de perfeição, de ficar olhando se a mulher tem celulite, peito grande, peito pequeno, se prende a caneta, se aponta para o céu. Eu vou muito alem dessas frescuras. Bato o olho e se gostar, gostei...

Na nossa época, década de 80, as musas podiam ser magrinhas, como a Tássia Camargo (Amém!), mais cheias, como a Sílvia Bandeira ou mesmo exóticas como a eterna escrava Isaura Lucélia Santos. Não existia essa coisa de lipo, silicone, malhação pesada, Botox, fio disso, massagem daquilo.

Existiam mulheres bonitas, altas, baixas, magrinhas, gordinhas…

Eu sempre gostei do tipo mais largado, como a Cláudia Ohana, Denise Dummont, de cabelos ao vento, calça jeans e camiseta. Depois dos 30 é que passei a prestar atenção nas mulheres mais arrumadas. Continuo odiando batom e mulher papagaiada. Se gostasse de maquiagem pesada, ia morar na Argentina.

Pois bem, conversando, notamos uma exigência por demais exagerada dos moleques de hoje em dia. Reparam na estriazinha, na celulitezinha, como se a mulher não tivesse uma perna. Sabe o que os faz pensar assim? A FACILIDADE.

Hoje em dia o cara vai numa festa e pega 5, seis mulheres. Qual a graça disso? Sem sacanagem, se meu filho chega em casa e diz que pegou 5 mulheres numa festa, eu o chamo para uma conversa séria. Meu irmão Mauro dizia uma frase há 20 anos que hoje, para mim, apesar de grosseira, traduz com precisão o momento em que vivemos:

“_O cara vai, fica beijando e passando a mão na garota a noite inteira, e vai para casa de pau duro. Ficar é coisa de babaca!”

Falou e disse. E ficar com dez na mesma noite? Troca de bactérias? A troca precisa ser mais intensa. Troca de carinho, troca de tesão. Troca de amor. Sei lá. Vamos esquecer dos manés e lembrar das musas…

Aí vem o outro e diz que já ficou com umas 300 mulheres. Comeu quantas? 3. Huahuahuahua. Perguntou pra mim… Não contei, porque contra mulher é coisa de otário. E contar o que fez, com quem fez, coisa de marginal.

Viva a Denise Dummont!!!!

Que aliás foi a única mulher que o Cazuza comeu na vida. Ela deve ter algo de especial.

Abraços a todos!

Comentários

Unknown disse…
Amazing!! Isto que é exergar além!!! Beijos.