Texto de 11 de abril de 2024
Se alguém te dissesse, há 30 anos, que você poderia, em uma tela, com a ajuda de um mouse, visitar qualquer rua, em qualquer cidade do mundo, e ver as casas… você acreditaria?
Pois é, estava eu aqui sentado, trabalhando, quando lembrei que eu e minha irmã colocamos uma caixa cheia de gatinhos (que alguém abandonou em minha casa) na casa do Vinícius de Morais, e que ele os adotou. Aí fui lá na Frederico Eyer, uma das ruas de minha infância, ver se a casa ainda existia… e comecei a lembrar dos moradores de cada uma das casas. Antigamente conhecíamos todo mundo e, se não éramos amigos, ao menos sabíamos quem era.
Vi a casa da Sandra, que depois veio a ser do Mauro, meu irmão. A casa do Nelson, da Suzana, da Helena Borges, do Chico… vi minha Toca do Coelhinho, e a casa do Carlos Borges (depois Roberto Irineu Marinho). Vi minha casa (depois Marco Antonio Alencar), e desci novamente a Frederico Eyer. Casa da Adriana Chaves, da Lula e Nina, da Laura, do Fernando, a escola Professor Orlando Correa Lopes, casa do Sis, do Nicola, do Kilder, da avó do Carlos Eduardo… Virei na João Borges para um lado, e só fui até a casa do Pedro, vendo também o prédio do Armandinho. Virei para o outro lado da João Borges e vi o prédio do Daniel Mattar. Segui até a casa da Malu Rocha Miranda - que hoje virou condomínio e, triste por não poder mais ver aquela belíssima casa rosa, quando o portão da Marquês de São Vicente estava aberto, voltei ao trabalho!
Clientes e amigos que leram o post, não se preocupem, seus projetos sairão no prazo. Os de hoje estão saindo do forno.
Um pouco de saudosismo não faz mal a ninguém!
Comentários